Quinta Seara D’Ordens: A parada obrigatória no Douro
- Renata Serrano
- 8 de ago.
- 3 min de leitura
Se há uma coisa que eu aprendi a fazer bem, foi seguir o vinho onde ele me chama. E desta vez, o convite veio pelas águas do majestoso Douro. Fiz um daqueles passeios de barco que fazem a alma flutuar — e não foi só por causa dos vinhos, juro. Uma das paradas (ou devo dizer maravilhas?) foi a Quinta Seara D’Ordens, e ó… que lugar mágico.

A Quinta Seara D’Ordens está situada entre colinas que parecem ter sido desenhadas à mão. Fica no concelho de Peso da Régua, mas o que interessa mesmo é que fica no coração pulsante do Douro Vinhateiro, Património Mundial da UNESCO e lar de paisagens que fazem qualquer enófilo suspirar — e qualquer turista tirar mil fotos por minuto.
Ali, a natureza e a tradição vivem em simbiose. Aqueles socalcos intermináveis, tão perfeitamente alinhados, parecem dizer: “aqui, cada uva tem um destino glorioso”.
A visita guiada na quinta é tradicional. Fui muito bem recebida e logo percebi: aqui não se fala de vinho, vive-se o vinho.
Passeamos pela propriedade, visitamos as caves de envelhecimento, adega e fomos para a sala de provas. Aí meu amigo, é partir pro abraço porque só teve vinho TOP. Um branco, um tinto e três Portos.
Não me venham com histórias... os vinhos da Seara D’Ordens são poesia engarrafada. Têm corpo, alma e aquele mistério que só o tempo dá.✨ Destaques?
Branco fresco com acidez no ponto e um toque mineral que nos lembra que estamos em terreno nobre.
Tinto Reserva Vinhas Velhas encorpado e envolvente, perfeito para noites de conversa boa e queijo da Serra.
E claro, os Vinhos do Porto, meu amor eterno. O TalentVs Vintage é daqueles que faz qualquer um repensar a vida — de preferência com uma fatia de chocolate negro ao lado.

Ahh, eles tem azeite também que é um puro deleite (até rimou!!!)
Enquanto provávamos os vinhos, a vista lá fora era de filme. Senti-me dentro de uma pintura impressionista com sabor a Touriga Nacional.
Agora, presta atenção: se há um recanto que rouba a cena e o coração, é o Jardim da Rosinha. Um espaço delicado, cheio de charme, onde as flores dançam com o vento e os vinhos brilham ainda mais no copo. É daqueles sítios que nos fazem abrandar o passo, respirar fundo e agradecer à vida — e à Rosinha, claro, que dá nome ao jardim e alma ao espaço.
É perfeito para uma degustação ao ar livre, um brinde ao amor (ou à liberdade, por que não?), ou apenas para estar ali, sem pressa. Um jardim com vista para os vinhedos e com cheiro a história. A capela é outro ponto de visitação que vale a pena.
Voltar ao barco depois dessa paragem foi quase triste — só me consolei com o fato de que levava um sorriso na face. Um pouco sobre este passeio que é um sonho.
Então já sabe, “onde há vinho, há caminho”, e o meu caminho agora passa sempre por ali. Você vem comigo??

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Até a próxima!!!
Renata Serrano
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